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outro lado
Governo estadual nega qualquer irregularidade
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM
O governo do Pará negou,
em nota, qualquer irregularidade nas obras dos hospitais
e afirmou que o contrato que
mantém com a construtora
Camargo Corrêa é administrado com "rigor", havendo
uma "relação transparente".
De acordo com a nota, o rigor na administração ocorre
"apesar de momentos de
tensão naturais em contratos dessa natureza, em função de projetos que demandaram melhorias e adequações para pleno funcionamento futuro".
Segundo o texto, é "absolutamente descabida qualquer
vinculação do atual governo
do Pará com as investigações
em curso" sobre a Camargo
Corrêa.
Questionada pela Folha
sobre a inatividade de hospitais construídos pela empreiteira no Pará, a Secretaria Estadual da Saúde não se
pronunciou.
A Camargo Corrêa afirmou, por meio de sua assessoria, que "o consórcio somente recebeu por aquilo
que efetivamente executou"
no Pará.
Em relação às suspeitas levantadas pelo Ministério Público Federal em São Paulo,
Carlos Botelho, consultor-geral do Pará, já negou anteriormente a existência de
propina. Botelho também
afirmou que não entendia o
porquê de seu nome ser citado, visto que a licitação para
as obras ocorreu ainda no
governo de Simão Jatene
(PSDB).
O secretário-geral do
PMDB paraense, Wilson Ribeiro, também já havia negado qualquer irregularidade.
Ele afirmou que o recebimento de todo o dinheiro
ocorre "com clareza, na conta bancária do partido".
Em 2008, disse Ribeiro, a
empreiteira doou ao partido
R$ 300 mil. De acordo com
ele, a doação foi legal, oficializada pela Justiça Eleitoral.
A empreiteira reafirmou
ontem sua posição sobre as
suspeitas de propina. Afirmou que só vai se pronunciar quando quando o STJ
(Superior Tribunal de Justiça) decidir em definitivo sobre a Operação Castelo de
Areia.
(JCM)
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