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São Paulo, domingo, 23 de março de 2003

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PF pede mais 60 dias para apurar

DA REPORTAGEM LOCAL

A Polícia Federal de Roraima pediu mais 60 dias para concluir o inquérito que apura o assassinato do índio Aldo da Silva Mota.
Duas pessoas chegaram a ser presas logo após a apresentação do primeiro laudo, parcial, do IML do Distrito Federal. Ambos são funcionários da fazenda Retiro, do vereador Francisco das Chagas Oliveira (PSDB-RR). Foram libertados por ordem da Justiça, que considerou haver poucos indícios para a prisão preventiva. Ambos, assim como o vereador, negam participação no crime.
O vereador de Uiramutã, cidade encravada na terra indígena, vem travando uma disputa com os índios. Quer ser indenizado pela União pelos 2.000 hectares que diz lhe pertencerem. Em 1999, a Funai moveu uma ação judicial para a retirada do fazendeiro da área. O advogado do vereador, Moacir Mota, disse que em 2002 foi feito um acordo entre Oliveira e a Funai, pelo qual o órgão se responsabilizaria pela indenização. Faltaria apenas acertar o valor.
Sobre a morte do índio, Mota disse: "O vereador estava a 300 km do local. Não deixa de ser uma vítima dessa situação" (RV)


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