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Atual prefeito é alvo das três pré-candidatas
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O principal alvo de críticas
das três pré-candidatas durante a campanha à Prefeitura de
Porto Alegre já está escolhido e
será um homem, o atual prefeito José Fogaça (PMDB).
Responsável pela derrota do
PT após uma hegemonia de 16
anos na gestão da capital gaúcha, Fogaça ainda não anunciou se tentará a reeleição. Ele
aparece à frente nas pesquisas.
Candidato ou não, o prefeito
já é o principal alvo de Maria do
Rosário (PT), Luciana Genro
(PSOL) e Manuela D'Ávila (PC
do B) e de partidos de oposição.
Sua administração é apontada como "apática" e "ausente".
Problemas na saúde pública,
manutenção de vias e responsabilidade indireta sobre o aumento da criminalidade são as
reclamações mais freqüentes.
"[A presença de três pré-candidatas] é um avanço. Mais
uma vez a capital está à frente
das experiências políticas nacionais", disse ele, que não quis
comentar a possibilidade de ter
três adversárias mulheres.
Sobre acusações de paralisia
administrativa, Fogaça afirma
que teve de fazer cortes em alguns setores para sanar as contas públicas. Entre eles, investimentos. Ele não quis dar nota à
sua administração. "Prefiro ser
julgado pela população."
Seu futuro político, ele diz
que está nas mãos dos seis partidos da coligação que o elegeu
-PMDB, PPS, PTB, PDT e
PSDB. "Não é proposição minha voltar a ser prefeito. Se os
partidos tomarem a iniciativa,
isso acontecerá", disse ele.
Esse é o primeiro cargo no
Executivo de Fogaça, que já foi
deputado e senador. Em 2004,
surgiu como alternativa ao desgaste sofrido pelo PT na capital.
Sobre a carreira de compositor -suas músicas já foram gravadas por Kleiton & Kledir, Nara Leão, MPB4 e Mercedes Sosa-, disse que tentou, mas não
finalizou nenhuma composição durante sua gestão. "A prefeitura ocupa todo o espaço
emocional possível, não há lugar para outra coisa."
(GP)
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