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DATAFOLHA
Wagner está em 1º na Bahia; Geddel não passa do 4º lugar
Em todos os cenários, o 2º colocado é um nome do DEM e o 3º é César Borges, do PR
Peemedebista não vai bem na pesquisa porque ainda é desconhecido do eleitorado baiano, afirma o diretor do Datafolha, Mauro Paulino
BRENO COSTA
DA AGÊNCIA FOLHA
Cotado a vice em uma eventual chapa presidencial encabeçada pela chefe da Casa Civil,
Dilma Rousseff (PT), o ministro da Integração Nacional,
Geddel Vieira Lima (PMDB),
aparece apenas em quarto lugar na intenção de voto dos
eleitores da Bahia para o governo do Estado, a pouco mais de
um ano e meio das eleições.
Quatro cenários projetados
pelo Datafolha com oito possíveis candidatos ao governo indicam liderança folgada do
atual governador baiano, Jaques Wagner (PT). Ele oscila
entre 36% e 38% das intenções
de voto na pesquisa estimulada.
Na espontânea -sem a apresentação de nomes-, também
mantém a dianteira, com 24%.
Geddel aparece em 2 dos 4
cenários. Em um deles, com a
presença dos ex-governadores
Paulo Souto (DEM) e César
Borges (PR), tem 7%. No outro,
em que Souto é substituído pelo deputado federal Antonio
Carlos Magalhães Neto (DEM),
fica com 8%. Nos dois casos, ele
aparece tecnicamente empatado com o radialista Raimundo
Varela (PRB).
O diretor-geral do Datafolha,
Mauro Paulino, diz acreditar
que, caso Geddel se candidate
de fato ao governo da Bahia, a
intenção de voto deve aumentar. Geddel nunca disputou cargos majoritários.
"Acredito que seja desconhecimento da população, que pode ser revertido a partir do momento em que começar a campanha. Muitas vezes as articulações de bastidores não atingem os eleitores", diz Paulino,
em referência ao cenário das
eleições municipais de Salvador, em outubro, quando o candidato de Geddel venceu o apadrinhado de Wagner.
DEM
O segundo lugar nas pesquisas é disputado entre os dois
principais nomes do DEM
baiano, ACM Neto e Paulo Souto. O partido vem sendo considerado cambaleante no Estado
após três fatos: a morte do senador Antonio Carlos Magalhães, a perda da hegemonia no
governo para o PT e a derrota
de ACM Neto na disputa pela
Prefeitura de Salvador no ano
passado, quando não chegou ao
segundo turno.
Quando confrontados, nos
cenários, com o senador César
Borges, ambos se saem melhor.
ACM Neto fica com 17% nos
dois cenários em que é citado.
Em um deles, Borges tem 14%.
Em outro, com Geddel Vieira
Lima, o senador fica com 12%.
Quando o possível candidato
é Paulo Souto, a diferença chega a ser de nove pontos percentuais (19% x 10%) quando Geddel é incluído na disputa. Sem o
ministro, a diferença cai para
quatro pontos (18% x 14%).
O Datafolha entrevistou 991
pessoas em 36 municípios baianos, entre os dias 16 e 19 deste
mês. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
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