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São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 2003

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Relatório foi "muito duro", diz líder do PFL

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que o relatório apresentado por Geraldo Mesquita (PSB-AC) foi duríssimo e que, desde já, ficou estabelecido "um confronto de opiniões" entre os que são favoráveis e os que são contrários à cassação do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Procurado em seu gabinete, nem ACM nem seu advogado, José Gerardo Grossi, falaram com a imprensa até a conclusão desta edição. Grossi disse, por meio da assessoria de ACM, que ainda não havia lido o texto do parecer.
"Acho que o relatório foi duríssimo porque foi circunstanciado [esmiuçado] à exaustão", disse Agripino, momentos depois da leitura do parecer de Mesquita.
Segundo ele, o "confronto de opiniões" se dá porque os outros membros do conselho não compactuariam com as opiniões de Mesquita. "Tenho certeza de que outros senadores apresentarão referências diferentes, que vão ser confrontadas [com o relatório]", afirmou Agripino.
O líder pefelista acrescentou que, na sua opinião, "é prematuro fazer avaliação sobre pena, absolvição, advertência, suspensão temporária ou cassação" do senador baiano.
"Está estabelecido, desde já, um confronto de opiniões", disse, concluindo com a afirmação de que "a decisão [sobre o destino do mandato do senador] será tomada pela maioria dos membros do conselho".


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