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Justiça manda Newton pagar R$ 116 mil à ex-mulher
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
A Justiça de Minas Gerais determinou que o ex-governador
Newton Cardoso (PMDB) pague à ex-mulher dele, sob pena
de prisão em caso de descumprimento, uma pensão mensal
de 250 salários mínimos, o
equivalente a R$ 116 mil.
A ex-mulher de Cardoso é a
deputada federal Maria Lúcia
Cardoso (PMDB), congressista
desde 1999. Somando salário e
verba indenizatória, um deputado federal recebe, por mês,
R$ 31,5 mil. Maria Lúcia ainda
recorre para aumentar para
R$ 500 mil o valor da pensão.
Eles viveram juntos por 30
anos e tiveram quatro filhos.
Os advogados de Maria Lúcia
disseram que, apesar de a deputada já receber um salário capaz de garantir sua sobrevivência, o valor da pensão se justifica pela queda no padrão de vida
após a separação do marido.
O mandado de citação do ex-governador foi expedido no dia
13, pela Justiça mineira, após
decisão favorável a Maria Lúcia
na 3ª Vara de Família do Distrito Federal. Até ontem pela manhã, ele ainda não havia sido
notificado oficialmente da decisão. A partir do momento da
citação, Cardoso terá três dias
para comprovar à Justiça o pagamento da pensão.
Segundo o advogado dele,
Claudio Soares Donato, a decisão "ainda não é definitiva",
porque a definição do valor da
pensão foi em caráter liminar.
Consultada pela reportagem,
a advogada especialista em direito de família Márcia Trevisioli disse que, nesse tipo de
ação, a decisão liminar tem que
ser cumprida imediatamente.
O ex-casal protagoniza desde
maio passado uma separação litigiosa na Justiça Federal do
Distrito Federal. Maria Lúcia
quer parte da fortuna de Cardoso, avaliada por ele mesmo em
mais de R$ 2,5 bilhões.
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