São Paulo, quinta-feira, 23 de abril de 2009

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Justiça manda Newton pagar R$ 116 mil à ex-mulher

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A Justiça de Minas Gerais determinou que o ex-governador Newton Cardoso (PMDB) pague à ex-mulher dele, sob pena de prisão em caso de descumprimento, uma pensão mensal de 250 salários mínimos, o equivalente a R$ 116 mil.
A ex-mulher de Cardoso é a deputada federal Maria Lúcia Cardoso (PMDB), congressista desde 1999. Somando salário e verba indenizatória, um deputado federal recebe, por mês, R$ 31,5 mil. Maria Lúcia ainda recorre para aumentar para R$ 500 mil o valor da pensão. Eles viveram juntos por 30 anos e tiveram quatro filhos.
Os advogados de Maria Lúcia disseram que, apesar de a deputada já receber um salário capaz de garantir sua sobrevivência, o valor da pensão se justifica pela queda no padrão de vida após a separação do marido.
O mandado de citação do ex-governador foi expedido no dia 13, pela Justiça mineira, após decisão favorável a Maria Lúcia na 3ª Vara de Família do Distrito Federal. Até ontem pela manhã, ele ainda não havia sido notificado oficialmente da decisão. A partir do momento da citação, Cardoso terá três dias para comprovar à Justiça o pagamento da pensão.
Segundo o advogado dele, Claudio Soares Donato, a decisão "ainda não é definitiva", porque a definição do valor da pensão foi em caráter liminar.
Consultada pela reportagem, a advogada especialista em direito de família Márcia Trevisioli disse que, nesse tipo de ação, a decisão liminar tem que ser cumprida imediatamente.
O ex-casal protagoniza desde maio passado uma separação litigiosa na Justiça Federal do Distrito Federal. Maria Lúcia quer parte da fortuna de Cardoso, avaliada por ele mesmo em mais de R$ 2,5 bilhões.


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