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Relator do caso Battisti, Peluso criticou refúgio
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Se com a imprensa, Cezar Peluso, 67, é reservado,
quase inacessível, para os
amigos é um sujeito com
um aguçado senso de humor. Ele assume hoje o Supremo Tribunal Federal,
onde pretende não se envolver em questões políticas, mas se concentrar nos
assuntos do Judiciário.
Diferentemente de seu
antecessor, Gilmar Mendes, que se manifestou sobre temas sem relação direta do STF, as únicas polêmicas em que Peluso poderá vir a se envolver se
restringirão a debates jurídicos em plenário.
Nesse ambiente, não teme o confronto. Foi o relator do processo de extradição do italiano Cesare Battisti, quando criticou o então ministro da Justiça,
Tarso Genro, ao afirmar
que a concessão do refúgio
ao terrorista era ilegal.
Na área penal, é um dos
mais duros do tribunal.
Foi o autor do voto que
abriu ação penal contra
Paulo Medina, primeiro
caso de um ministro do
STJ (Superior Tribunal de
Justiça) a virar réu na história do Supremo.
Graduado pela Faculdade Católica de Direito de
Santos e mestre em direito
civil pela USP, Peluso é o
único dos ministros que é
magistrado de carreira.
Em seu tempo livre, joga
tênis. Também é um admirador de samba de raiz.
Ele conta brincando que,
certa vez, em um show do
Fundo de Quintal, foi
abordado por um dos integrantes da banda, que o reconheceu, afirmando que
passava as madrugadas assistindo à TV Justiça enquanto compunha suas
músicas.
(FS)
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