São Paulo, sexta-feira, 23 de abril de 2010

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Relator do caso Battisti, Peluso criticou refúgio

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Se com a imprensa, Cezar Peluso, 67, é reservado, quase inacessível, para os amigos é um sujeito com um aguçado senso de humor. Ele assume hoje o Supremo Tribunal Federal, onde pretende não se envolver em questões políticas, mas se concentrar nos assuntos do Judiciário.
Diferentemente de seu antecessor, Gilmar Mendes, que se manifestou sobre temas sem relação direta do STF, as únicas polêmicas em que Peluso poderá vir a se envolver se restringirão a debates jurídicos em plenário.
Nesse ambiente, não teme o confronto. Foi o relator do processo de extradição do italiano Cesare Battisti, quando criticou o então ministro da Justiça, Tarso Genro, ao afirmar que a concessão do refúgio ao terrorista era ilegal.
Na área penal, é um dos mais duros do tribunal. Foi o autor do voto que abriu ação penal contra Paulo Medina, primeiro caso de um ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) a virar réu na história do Supremo.
Graduado pela Faculdade Católica de Direito de Santos e mestre em direito civil pela USP, Peluso é o único dos ministros que é magistrado de carreira.
Em seu tempo livre, joga tênis. Também é um admirador de samba de raiz. Ele conta brincando que, certa vez, em um show do Fundo de Quintal, foi abordado por um dos integrantes da banda, que o reconheceu, afirmando que passava as madrugadas assistindo à TV Justiça enquanto compunha suas músicas. (FS)


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