DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA
E EM SALVADOR

O ex-governador do Ceará Tasso Jereissati (PSDB), que disputou internamente com José Serra a vaga de presidenciável tucano, aprovou a escolha de Rita Camata para vice na chapa.
"Acho que foi uma escolha muito boa e que só deve somar para a candidatura do Serra. A Rita Camata sempre teve uma atuação muito marcante como deputada, em especial na questão social e da mulher, o que considero da maior importância", afirmou.
Já o ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse que a escolha é favorável a Serra, mas não terá impacto eleitoral. "Tenho boa impressão da deputada. No entanto, acho que, eleitoralmente, ela não acrescenta votos."
Irônico, ACM afirmou: "Está na cara que Rita Camata é melhor. O outro postulante [o senador gaúcho Pedro Simon] certamente retiraria votos do candidato oficial".
Em entrevista a emissoras de rádio do interior baiano, ACM classificou como "burrice enorme" a aproximação do PFL com o PSDB, em alguns Estados.
"Uma coisa é a cúpula do partido querer fazer política. Outra coisa é a cúpula atender aos interesses do povo, fazendo a política do povo. Logo, isso aí [o acordo] vai ser artificial, porque as bases são mais fortes do que os donos dos votos", declarou.
Para ACM, o pré-candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, pode vencer a eleição já no primeiro turno. "O problema é que o governo não tem um candidato que conta com apelo popular. O presidente Fernando Henrique Cardoso quer fazer política enfiando goela abaixo um candidato que o povo não deseja."



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