São Paulo, terça-feira, 23 de maio de 2006

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Comissão isenta Bastos de suspeita

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Comissão de Ética Pública da Presidência arquivou ontem representação do líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), que apontava um suposto desvio de função do ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) ao indicar um advogado para o ex-ministro Antonio Palocci se defender da acusação de violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
"Optamos pelo arquivamento, pois a comissão não viu uma transgressão de conduta ética do ministro. Ele apenas indicou um advogado a Palocci, como poderia ter indicado um médico ou um arquiteto. Não há evidência de que houve auxílio técnico", disse o presidente da comissão, Fernando Neves.
Na representação, que é de 20 de abril, Maia cita encontro entre Palocci e Bastos no qual o ministro da Justiça foi acompanhado do advogado Arnaldo Malheiros Filho. O pefelista sugere que Bastos usou o cargo para "aparelhar" a defesa de Palocci.
Em sua carta de defesa, o ministro confirmou a indicação de Malheiros Filho, mas negou que tenha ajudado a arquitetar a defesa.


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