São Paulo, quarta-feira, 23 de maio de 2007

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Escândalo provoca 1ª queda de ministro no 2º mandato

Investigado na Operação Navalha, Silas Rondeau deixa pasta de Minas e Energia

A OPERAÇÃO Navalha derrubou o ministro Silas Rondeau (Minas e Energia), após 141 dias no cargo no segundo mandato de Lula -é a primeira queda no segundo governo do petista. Ontem à noite, Rondeau entregou sua carta de demissão ao presidente, que a aceitou. Apesar de considerar que não há provas contra Rondeau, Lula disse que ele deveria sair porque perdera as condições políticas de ficar no posto. Nelson Hubner, secretário-executivo, assume interinamente a pasta. Rondeau é suspeito de ter recebido propina da Gautama, apontada como peça-chave do esquema de fraude. Ele nega. Três governadores do PT são citados por membros da quadrilha nos grampos da PF -Wellington Dias (PI), Jaques Wagner (BA) e Marcelo Déda (SE), mas não haveria indícios de que participaram do esquema. Em Mauá, a Ecosama, controlada pela Gautama, obteve na Caixa empréstimos de R$ 42,7 milhões, depois que o ex-prefeito Oswaldo Dias (PT) atuou a seu favor.


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