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Escândalo provoca 1ª queda de ministro no 2º mandato
Investigado na Operação Navalha, Silas Rondeau deixa pasta de Minas e Energia
A OPERAÇÃO Navalha derrubou o ministro
Silas Rondeau (Minas e Energia), após 141
dias no cargo no segundo mandato de Lula
-é a primeira queda no segundo governo
do petista. Ontem à noite, Rondeau entregou sua carta
de demissão ao presidente, que a aceitou. Apesar de
considerar que não há provas contra Rondeau, Lula
disse que ele deveria sair porque perdera as condições
políticas de ficar no posto. Nelson Hubner, secretário-executivo, assume interinamente a pasta. Rondeau é
suspeito de ter recebido propina da Gautama, apontada como peça-chave do esquema de fraude. Ele nega.
Três governadores do PT são citados por membros da
quadrilha nos grampos da PF -Wellington Dias (PI),
Jaques Wagner (BA) e Marcelo Déda (SE), mas não
haveria indícios de que participaram do esquema. Em
Mauá, a Ecosama, controlada pela Gautama, obteve
na Caixa empréstimos de R$ 42,7 milhões, depois que
o ex-prefeito Oswaldo Dias (PT) atuou a seu favor.
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