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Sob pressão do PT, Lindberg repensa sua candidatura
DA SUCURSAL DO RIO
Sob pressão, o prefeito de
Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), admitiu a possibilidade de desistir de concorrer
em 2010 para o governo do
Estado do Rio. A cúpula do
PT quer apoiar a candidatura
do governador Sérgio Cabral
Filho (PMDB) à reeleição.
Antes irredutível, Lindberg começou a rever a ideia
anteontem, quando esteve
com Cabral, o ministro do
Meio Ambiente, Carlos Minc
(PT), e dirigentes.
"Nossa relação estava muito tensa. Foi uma conversa
de aproximação, de portas
abertas para uma possível
aliança. Farei o que o presidente Lula disser", afirmou.
O encontro no Palácio Laranjeiras durou quatro horas. Segundo o prefeito, nada
ficou acertado. Caso não dispute, ele pode tentar o Senado -vaga cobiçada pela secretária estadual de Assistência Social, Benedita da
Silva, presente na reunião.
Atritos
Os atritos entre Cabral e
Lindberg se intensificaram
nas eleições municipais de
2008, quando o governador
disse que o hospital da Posse,
administrado por Nova Iguaçu, era "um açougue". Cabral
apoiava Nelson Bornier
(PMDB), derrotado no primeiro turno por Lindberg.
Em março, diante de Lula,
em Cabo Frio, Cabral, sob o
palanque, indignou-se ao ser
vaiado. Aos palavrões, responsabilizou Lindberg.
Ontem o governador elogiou o antes adversário: "O
prefeito Lindberg é um político maduro, de sucesso, que
tem muito a colaborar com
nosso Estado".
Segundo Cabral, o PT
compreendeu que apoiá-lo
"é importante para o processo nacional". Ele também defendeu o apoio do PMDB à
candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
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