São Paulo, sexta-feira, 23 de junho de 2006

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Alckmin é "outsider" com pouca força eleitoral, diz "Economist"

DA REDAÇÃO

Um "outsider" com poucas chances de se eleger. Essa é a forma como a revista inglesa "The Economist" define o candidato do PSDB à Presidência Geraldo Alckmin, em artigo publicado hoje.
Segundo o semanário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se recuperou de uma "quase-morte política" após o escândalo do mensalão e larga na disputa com vantagem, beneficiado pela estabilidade econômica e pela implantação de programas sociais que fornecem renda para milhões de pessoas.
A revista destaca as declarações de Alckmin, nas quais afirma que a diferença nas pesquisas vai sumir após o início da campanha na TV e o apresenta como um "forasteiro" que se mostra como "alternativa para brasileiros (principalmente da classe média) que consideram o governo Lula incompetente e não perdoaram a corrupção".
O "ex-governador do maior Estado do país" é caracterizado como um candidato de centro-esquerda que se oferece como avanço em relação a Lula e que promete manter os programas sociais, a estabilidade da economia e propõe corte dos gastos públicos, com um "choque de gestão".
No entanto, ressalta "The Economist", nem Alckmin nem Lula se atrevem a comentar a suposta "bomba fiscal" que constitui o sistema público de previdência.
Segundo o artigo, embora a disputa presidencial seja uma "corrida de dois cavalos" (existem dois candidatos principais e outros que "não importam muito"), cerca de 12 partidos devem concorrer nas eleições. A revista encerra com uma previsão: "Quem quer que vença terá uma dura tarefa".


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