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Mudanças ocorreram após acusações
DA SUCURSAL DO RIO
As mudanças implementadas pelo ministro Paulo
Renato Souza no início deste
mês foram divulgadas logo
após um período em que o
Conselho Nacional de Educação tinha sido alvo de acusações de favorecimento a
universidades privadas.
As acusações eram endereçadas principalmente a conselheiros ligados ou que já tiveram ligações com instituições particulares de ensino,
como o vice-reitor da Unip
(Universidade Paulista), Yugo Okida, e o ex-reitor da
Universidade Estácio de Sá,
do Rio, Lauro Zimmer.
Uma das primeiras suspeitas foi levantada pela Uniban
(Universidade Bandeirante
de São Paulo), que acusou
publicamente a Unip de perseguir a instituição, por
meio de seu vice-reitor, o
conselheiro Yugo Okida.
O reitor da Unip, João Carlos Di Gênio, sempre negou
essa perseguição, alegando
que as decisões contra a Uniban foram unânimes no
conselho e que a primeira
denúncia contra o campus
de Osasco foi feita por Eunice Durham, em 1999, informação que a antropóloga
confirma.
As mudanças anunciadas
pelo ministro acabaram centralizando o processo de fechamento e a abertura de
novos cursos no ministério,
reduzindo a interferência do
conselho nesse processo.
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