São Paulo, segunda-feira, 23 de julho de 2001

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Mudanças ocorreram após acusações

DA SUCURSAL DO RIO

As mudanças implementadas pelo ministro Paulo Renato Souza no início deste mês foram divulgadas logo após um período em que o Conselho Nacional de Educação tinha sido alvo de acusações de favorecimento a universidades privadas.
As acusações eram endereçadas principalmente a conselheiros ligados ou que já tiveram ligações com instituições particulares de ensino, como o vice-reitor da Unip (Universidade Paulista), Yugo Okida, e o ex-reitor da Universidade Estácio de Sá, do Rio, Lauro Zimmer.
Uma das primeiras suspeitas foi levantada pela Uniban (Universidade Bandeirante de São Paulo), que acusou publicamente a Unip de perseguir a instituição, por meio de seu vice-reitor, o conselheiro Yugo Okida.
O reitor da Unip, João Carlos Di Gênio, sempre negou essa perseguição, alegando que as decisões contra a Uniban foram unânimes no conselho e que a primeira denúncia contra o campus de Osasco foi feita por Eunice Durham, em 1999, informação que a antropóloga confirma.
As mudanças anunciadas pelo ministro acabaram centralizando o processo de fechamento e a abertura de novos cursos no ministério, reduzindo a interferência do conselho nesse processo.


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