São Paulo, sexta-feira, 23 de agosto de 2002

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PRESSÃO E CALOR

Candidatos trocam insultos e recorrem ao TSE para barrar iniciativas do adversário na TV

Ciro e Serra acirram duelo com acusações e disputa na Justiça

Ciro Gomes e José Serra protagonizaram ontem a mais intensa troca de ataques desde o início da campanha eleitoral. Pela manhã, em Fortaleza, o presidenciável do PPS definiu seu adversário, sem citar seu nome, como "aquele que não tem proposta e que está desesperado". Chamou-o da de "ministro da dengue", em referência à epidemia registrada no início do ano, quando o tucano ainda era titular da Saúde.
Serra retrucou à tarde, em Orlândia, interior de São Paulo. Disse faltar a Ciro "equilíbrio mental" e chamou-o de "governador do cólera", em alusão ao alto índice da doença no Ceará em 93, durante a gestão do atual candidato do PPS. O confronto entre os dois também foi intenso na Justiça, onde Ciro obteve vitória parcial. O TSE concedeu liminar proibindo a campanha de Serra de usar no horário eleitoral a imagem e a voz de Ciro no episódio em que ele chamou de "burro" um ouvinte de uma emissora de rádio -a cena foi ao ar no horário eleitoral do tucano anteontem e apareceu ainda ontem nas inserções de TV. O tribunal, entretanto, não julgou o pedido de direito de resposta no horário do PSDB solicitado pelo PPS. Em contra-ataque, os tucanos enviaram representação contra a presença de Ciro na propaganda dos candidatos ao Senado e ao governo de São Paulo apoiados por ele.
Os tucanos partiram ainda para nova ofensiva contra o ex-governador cearense Tasso Jereissati (PSDB), que deixou a campanha de Serra para apoiar Ciro



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