DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O chanceler de Cuba, Felipe Pérez Roque, admitiu ontem que o governo do ditador Fidel Castro contatou o Brasil para "propiciar e organizar" a volta à ilha dos boxeadores Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, que desertaram durante o Pan. Mais tarde, ele recuou.
O chanceler falou após a cerimônia de abertura do 3º Focalal (Foro de Cooperação América Latina-Ásia do Leste), em Brasília. À tarde, o ministro cubano foi recebido pelo presidente Lula. No Planalto, recuou nas declarações. "O governo cubano não pediu nada."
Procurada pela Folha, a Presidência não se pronunciou sobre o assunto. O Ministério da Justiça negou ter feito contato com o governo de Cuba antes da deportação dos pugilistas.


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