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OUTRO LADO
Pasta nega culpa de Almeida
DA REPORTAGEM LOCAL
A assessoria do Ministério do
Desenvolvimento informou que,
ao final do processo sobre a contratação da Poliedro, "não foi imputada nenhuma responsabilidade ao secretário-executivo Márcio
Fortes de Almeida".
Almeida "já se colocou à disposição dos órgãos competentes para colaborar com quaisquer esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários", informa a nota.
Por meio da assessoria, Almeida
informou que, "em seqüência às
investigações e sindicâncias, por
ele próprio determinadas quando
ainda secretário-executivo do Ministério da Agricultura, foi concluído, no ano passado, processo
administrativo disciplinar que
identificou os responsáveis por irregularidades na execução do
contrato citado".
Segundo Almeida, os responsáveis "foram punidos pelo Ministério da Agricultura com exoneração, suspensão e indisponibilização de bens". "Ainda em resultado dos procedimentos realizados
por Almeida, a empresa contratada foi instada judicialmente, durante sua gestão, a proceder à devolução dos valores pagos."
Em nota, a assessoria do Ministério da Agricultura informou
que "não é verdade que o ministro Roberto Rodrigues tenha determinado o abrandamento de
pena dos funcionários envolvidos
no processo conhecido como Bug
do Milênio". Segundo a assessoria, "o ministro limitou-se a acatar a recomendação da Comissão
de Processo Administrativo Disciplinar, que foi ratificada pela
Consultoria Jurídica do ministério". Quanto à abertura do processo, "o ministro aguarda a posição definitiva da CGU, cujas recomendações serão acatadas".
Em nota da assessoria de imprensa, a Poliedro negou ter que
ressarcir qualquer valor à União
pelo contrato com o Ministério da
Agricultura: "Ao contrário, a empresa ainda tem a receber. Desde
2001, movemos ação de cobrança,
no valor de R$ 3,2 milhões, relativo a pagamentos que foram suspensos indevidamente, após o
serviço já ter sido entregue".
"Contratada para adequar os sistemas do Ministério da Agricultura à virada do milênio, a Poliedro
executou na íntegra o contrato.
Todos os serviços solicitados foram realizados por nós e atestados como satisfatório por aquele
órgão público", diz a nota.
(FV)
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