São Paulo, quarta-feira, 23 de setembro de 2009

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CPI DA PETROBRAS

Gerente terá que explicar convênio ao TCU

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Protegido pelos governistas na reunião de ontem da CPI da Petrobras, o ex-sindicalista e gerente de comunicação institucional da empresa, Wilson Santarosa, terá de prestar esclarecimentos ao TCU sobre convênios e patrocínios de R$ 51,7 milhões com 29 entidades, entre elas a Central Única de Trabalhadores.
Relatório do TCU, concluído sábado e encaminhado ontem ao Senado, detectou irregularidades na seleção e prestação de contas dos projetos. O documento está sendo analisado pelo ministro relator Aroldo Cedraz.
"É de se concluir que a conduta é culpável, ou seja, reprovável", escreveram os auditores sobre Santarosa e Luis Fernando Nery, gerente executivo de Responsabilidade Social da Petrobras.
Petista, Santarosa é o responsável pela distribuição de patrocínios desde 2003 e principal alvo da oposição, que ontem não conseguiu constrangê-lo. Depois de cinco horas de depoimento, disse que saía "feliz".
Desconversou ao ser questionado se autorizaria a própria quebra de sigilo telefônico para afastar as suspeitas de envolvimento com o dossiê dos aloprados- feito para incriminar tucanos em 2006.
A oposição tentou, sem sucesso, expor as fragilidades da área de Santarosa baseando-se em auditorias do TCU e da Controladoria-Geral da União.
O TCU detectou que cidades administradas pelo PT foram as principais beneficiadas por repasses e que 89% dos projetos não são fruto de seleção pública. Segundo a estatal, o Ministério Público deve fiscalizar repasses da Petrobras, que nega as irregularidades.


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