São Paulo, quarta-feira, 23 de outubro de 2002

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PARÁ

Piloto volta atrás em depoimento dado à Justiça

MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

Em depoimento considerado "suspeito e contraditório" pelo Ministério Público Eleitoral, o piloto Ivaldo Pantoja voltou atrás anteontem, 18 dias após afirmar à Procuradoria que conduziu um assessor de campanha do candidato Simão Jatene em um avião do governo do Estado do Pará.
O tucano Jatene é apoiado pelo governador Almir Gabriel (PSDB). Ele disputa o segundo turno com a candidata Maria do Carmo (PT). Jatene é acusado de usar aviões do Estado e funcionários públicos em campanha. Ele e o governador negam.
O registro da candidatura de Jatene foi cassado por decisão do juiz federal auxiliar Gláucio Ferreira Maciel Gonçalves em 26 de setembro. Almir Gabriel foi condenado a pagar R$ 20 mil. A cassação foi revogada pelo Tribunal Regional Eleitoral, e o caso foi para o Tribunal Superior Eleitoral.
Em 3 de outubro, Pantoja disse que "conduziu o deputado federal Raimundo Santos (PL) e a jornalista Fabíola Sinimbu" em um avião do Estado para Ourilândia do Norte (PA), em 4 de agosto.
No novo depoimento, negou ter transportado os dois. Um dos advogados da campanha de Jatene, Cláudio Bordalo acusou o Ministério Público de ter obrigado Pantoja a depor, de ter forjado o depoimento anterior e de fazer uso político da investigação.


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