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PARÁ
Piloto volta atrás em depoimento dado à Justiça
MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM
Em depoimento considerado
"suspeito e contraditório" pelo
Ministério Público Eleitoral, o piloto Ivaldo Pantoja voltou atrás
anteontem, 18 dias após afirmar à
Procuradoria que conduziu um
assessor de campanha do candidato Simão Jatene em um avião
do governo do Estado do Pará.
O tucano Jatene é apoiado pelo
governador Almir Gabriel
(PSDB). Ele disputa o segundo
turno com a candidata Maria do
Carmo (PT). Jatene é acusado de
usar aviões do Estado e funcionários públicos em campanha. Ele e
o governador negam.
O registro da candidatura de Jatene foi cassado por decisão do
juiz federal auxiliar Gláucio Ferreira Maciel Gonçalves em 26 de
setembro. Almir Gabriel foi condenado a pagar R$ 20 mil. A cassação foi revogada pelo Tribunal
Regional Eleitoral, e o caso foi para o Tribunal Superior Eleitoral.
Em 3 de outubro, Pantoja disse
que "conduziu o deputado federal
Raimundo Santos (PL) e a jornalista Fabíola Sinimbu" em um
avião do Estado para Ourilândia
do Norte (PA), em 4 de agosto.
No novo depoimento, negou ter
transportado os dois. Um dos advogados da campanha de Jatene,
Cláudio Bordalo acusou o Ministério Público de ter obrigado Pantoja a depor, de ter forjado o depoimento anterior e de fazer uso
político da investigação.
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