São Paulo, domingo, 23 de dezembro de 2007

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Quantidade de sessões solenes bateu recorde

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Se de um lado a Câmara votou menos neste ano, do outro, o número das chamadas "sessões solenes" bateu recorde em 2007. Sob o comando de Arlindo Chinaglia (PT-SP), os deputados promoveram 64 homenagens, mais do que o triplo do ano passado (20).
Os temas dessas homenagens são sugeridos pelos deputados, mas precisam do crivo de Chinaglia. Neste ano, o plenário parabenizou faculdades federais de todo o país, aniversário de Estados e até os microempresários.
Também houve homenagens ao serviço geológico e mineralógico do Brasil e aos 50 anos do ensino geológico. A Casa ainda fez festa à Semana de Promoção da Vida Saudável, ao dia do artesão, o 43º aniversário do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) e aos 50 anos da revolta dos Colonos.
Os partidos também foram homenageados. No dia 10 de agosto, houve sessão para o 60º aniversário do PSB.
Tramita na Mesa Diretora da Casa um projeto que tira as sessões solenes do plenário. Um outro projeto, que trata do mesmo tema, de autoria de Inocêncio de Oliveira (PR-PE), determina que as sessões sejam transferidas para o auditório da Câmara.
Ou seja, permaneceriam no plenário apenas homenagens aos chefes de Estado. A sugestão é que as sessões aconteçam só às segundas e sextas-feiras. Chinaglia não se manifestou sobre o aumento de sessões solenes. A assessoria da presidência da Câmara disse que essas sessões não prejudicam o andamento dos trabalhos. (MCC)


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