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Quantidade de sessões solenes bateu recorde
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Se de um lado a Câmara
votou menos neste ano, do
outro, o número das chamadas "sessões solenes" bateu
recorde em 2007. Sob o comando de Arlindo Chinaglia
(PT-SP), os deputados promoveram 64 homenagens,
mais do que o triplo do ano
passado (20).
Os temas dessas homenagens são sugeridos pelos deputados, mas precisam do
crivo de Chinaglia. Neste
ano, o plenário parabenizou
faculdades federais de todo o
país, aniversário de Estados
e até os microempresários.
Também houve homenagens ao serviço geológico e
mineralógico do Brasil e aos
50 anos do ensino geológico.
A Casa ainda fez festa à Semana de Promoção da Vida
Saudável, ao dia do artesão, o
43º aniversário do Serpro
(Serviço Federal de Processamento de Dados) e aos 50
anos da revolta dos Colonos.
Os partidos também foram
homenageados. No dia 10 de
agosto, houve sessão para o
60º aniversário do PSB.
Tramita na Mesa Diretora
da Casa um projeto que tira
as sessões solenes do plenário. Um outro projeto, que
trata do mesmo tema, de autoria de Inocêncio de Oliveira (PR-PE), determina que
as sessões sejam transferidas
para o auditório da Câmara.
Ou seja, permaneceriam
no plenário apenas homenagens aos chefes de Estado. A
sugestão é que as sessões
aconteçam só às segundas e
sextas-feiras. Chinaglia não
se manifestou sobre o aumento de sessões solenes. A
assessoria da presidência da
Câmara disse que essas sessões não prejudicam o andamento dos trabalhos.
(MCC)
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