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OUTRO LADO
Para presidente da Funasa, Rio é questão localizada
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente da Funasa,
Mauro Ricardo Machado Costa, afirmou que inexiste relação
de causa e efeito entre a dispensa pela fundação de 5.792 mata-mosquitos no Rio e a atual
epidemia de dengue.
"Em 91, houve epidemia no
Rio e os mata-mosquitos estavam lá. Em 98, houve epidemia. Em 99, quando houve a
não-renovação do contrato, diminuiu a ocorrência de dengue. Saímos de 32 mil casos em
98 para 9.000 em 99. Em 2000,
quando eles também não estavam lá, o número foi para
4.000", afirmou.
Mauro Costa disse que, apesar da evolução dos números
nacionais absolutos de 2001 para 2002, "houve redução da
ocorrência de dengue em 31%,
se excluir os números do Rio. O
Estado é uma questão localizada". Segundo ele, "em 2000 alguns prefeitos desviaram o
pessoal do combate à dengue
para fazer campanha. O reflexo
ocorreu no ano seguinte. Instalada a epidemia, é muito difícil
eliminá-la". Mauro Costa também disse que o governo não
abandonou o projeto antidengue formulado em 1996.
(MM)
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