São Paulo, sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006 |
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TODA MÍDIA Nelson de Sá À vontade
Na manchete do portal
iG, à tarde:
O presidente tucano, Tasso Jereissati, fechou a semana no blog de Jorge Moreno no Globo Online, dizendo que "o acordo é necessário" entre Geraldo Alckmin e José Serra. E qual é o prazo? - Tem que ser o Carnaval. Depois do Carnaval, se não houver entendimento, Fernando Henrique, Aécio e eu devemos devolver o problema para o partido. Em campanha pré-carnavalesca, lá estava Alckmin no intervalo da novela das oito, supostamente vistoriando "obras contra enchentes, as melhores estradas do Brasil, novas linhas do metrô". E um monte de marcas, "Dose Certa, remédio de graça para quem não pode pagar, Ação Jovem, dinheiro para manter o jovem na escola, Bom Prato, comida boa a R$ 1". Depois de enfrentar um trator e um prato de comida, falou o governador/candidato: - Emprego e desenvolvimento. Esse é o caminho para fazer do Brasil uma nação forte e independente. José Serra, que usou os seus comerciais uma semana antes, soltou o verbo -contra o presidente/candidato. Segundo o blog de Josias de Souza, na Folha Online, "o prefeito se esquivou das perguntas sobre Alckmin" e, "falando como candidato, se esmerou no ataque a Lula". Nos sites e rádios, ele atacou do Fome Zero ao biodiesel, declarando que "o que o governo faz bem é marketing, dá nó em pingo d'água". Truque Segundo o blog de Josias de Souza, "deputados alinhados a Geraldo Alckmin manuseiam no Congresso as cópias de um termo que José Serra assinou, comprometendo-se a cumprir seu mandato na Prefeitura de São Paulo". É o jogo pesado. Por outro lado, o professor de ética Roberto Romano atacava no portal Imprensa, no UOL, quem levou o candidato a se comprometer: - Foi um truque sujo. Serra caiu em uma armadilha. Choro A exasperação tucana fez sua primeira vítima. Sem suportar mais os ataques de outros blogueiros tucanos aos líderes do próprio PSDB no blog coletivo E-Agora, Eduardo Graeff, ex-secretário de FHC e criador do site, anunciou que vai dar um "tempo". Saiu questionando "o coro do já-perdemos" dos demais como uma "choradeira analiticamente inconsistente e politicamente prejudicial". @ - nelsondesa@folhasp.com.br Texto Anterior: Eleições 2006/Presidência: PSDB pede ao TSE que Lula seja punido por declaração Próximo Texto: Eleições 2006/Presidência: Por Serra, cúpula do PSDB busca enquadrar partido Índice |
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