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Tenho "orgulho"
da "resistência",
afirma Dilma
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ
Questionada sobre sua
atuação em grupos que
pregavam a luta armada
contra a ditadura, a ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência, disse em Cuiabá
(MT) ter "orgulho" de sua
história "na resistência".
Ela disse que nunca foi
"julgada ou condenada por
nenhuma ação armada"
no período militar (1964-1985). "Foi nesta condição
[de tortura e prisão] que
fui julgada e condenada a
dois anos. Não tenho conhecimento de nenhuma
pessoa que praticou ação
armada e que tenha sido
condenada a dois anos."
Dilma foi integrante do
movimento Polop (Política Operária) de Belo Horizonte. Depois, juntou-se
ao Colina (Comando de
Libertação Nacional), que
em 1969 se fundiu com a
Vanguarda Popular Revolucionária, dando origem à
VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares). Foi presa
pela primeira vez em 1970.
Para ela, a repressão levou "uma parte da juventude" a acreditar que o
país não teria mais democracia. "A situação piorou
e começaram as mortes,
torturas e prisões. Uma
parte foi para o exterior,
como é o caso de vários
atuais líderes oposicionistas. Os que ficaram foram
para a cadeia."
Segundo a ministra, a
"briga" com a ditadura militar foi "importante" para
o país. "Eu tenho muito
orgulho deste processo."
(RODRIGO VARGAS)
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