São Paulo, quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

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Tenho "orgulho" da "resistência", afirma Dilma

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ

Questionada sobre sua atuação em grupos que pregavam a luta armada contra a ditadura, a ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência, disse em Cuiabá (MT) ter "orgulho" de sua história "na resistência".
Ela disse que nunca foi "julgada ou condenada por nenhuma ação armada" no período militar (1964-1985). "Foi nesta condição [de tortura e prisão] que fui julgada e condenada a dois anos. Não tenho conhecimento de nenhuma pessoa que praticou ação armada e que tenha sido condenada a dois anos."
Dilma foi integrante do movimento Polop (Política Operária) de Belo Horizonte. Depois, juntou-se ao Colina (Comando de Libertação Nacional), que em 1969 se fundiu com a Vanguarda Popular Revolucionária, dando origem à VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares). Foi presa pela primeira vez em 1970.
Para ela, a repressão levou "uma parte da juventude" a acreditar que o país não teria mais democracia. "A situação piorou e começaram as mortes, torturas e prisões. Uma parte foi para o exterior, como é o caso de vários atuais líderes oposicionistas. Os que ficaram foram para a cadeia."
Segundo a ministra, a "briga" com a ditadura militar foi "importante" para o país. "Eu tenho muito orgulho deste processo."
(RODRIGO VARGAS)


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