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Presidente diz que entra para valer na campanha em julho
DA REDAÇÃO
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, em
entrevista à CNN em espanhol,
que manterá sua agenda intensa de viagens internacionais.
"Somente a partir de julho vou
me dedicar à questão interna
da campanha", disse.
Lula também afirmou que
espera eleger como sucessora
Dilma Rousseff, ministra da
Casa Civil. "Para ser muito sincero, eu acho que nós não vamos perder as eleições."
Em janeiro, ele teve uma crise de pressão alta, ficou internado e teve de diminuir sua
agenda de inaugurações, em
que pretende dar visibilidade e
palanque à pré-candidata.
O presidente, que participou
ontem da Cúpula da América
Latina e do Caribe, em Cancún,
no México, negou que a viagem
pela América Latina seja a despedida no cenário internacional. Segundo ele, será um ano
"com muita política externa",
incluindo visitas a Irã e China.
Sobre o "pós-Lula", afirmou
que o país está numa "rota de
desenvolvimento que não tem
retorno". Questionado sobre
sua alta popularidade, disse que
construiu uma relação de amizade com a sociedade brasileira
e os dirigentes mundiais. "Nem
eu cansei do povo nem eles se
cansaram de mim."
A respeito da proposta de
criação de um organismo internacional com países americanos sem a participação de EUA
e Canadá, Lula falou que é importante existir um órgão que
defenda interesses regionais.
Mas descartou "liquidar" a
OEA (Organização dos Estados
Americanos) e a ONU (Organizações das Nações Unidas).
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