São Paulo, quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

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Presidente diz que entra para valer na campanha em julho

DA REDAÇÃO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, em entrevista à CNN em espanhol, que manterá sua agenda intensa de viagens internacionais. "Somente a partir de julho vou me dedicar à questão interna da campanha", disse.
Lula também afirmou que espera eleger como sucessora Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil. "Para ser muito sincero, eu acho que nós não vamos perder as eleições."
Em janeiro, ele teve uma crise de pressão alta, ficou internado e teve de diminuir sua agenda de inaugurações, em que pretende dar visibilidade e palanque à pré-candidata.
O presidente, que participou ontem da Cúpula da América Latina e do Caribe, em Cancún, no México, negou que a viagem pela América Latina seja a despedida no cenário internacional. Segundo ele, será um ano "com muita política externa", incluindo visitas a Irã e China.
Sobre o "pós-Lula", afirmou que o país está numa "rota de desenvolvimento que não tem retorno". Questionado sobre sua alta popularidade, disse que construiu uma relação de amizade com a sociedade brasileira e os dirigentes mundiais. "Nem eu cansei do povo nem eles se cansaram de mim."
A respeito da proposta de criação de um organismo internacional com países americanos sem a participação de EUA e Canadá, Lula falou que é importante existir um órgão que defenda interesses regionais. Mas descartou "liquidar" a OEA (Organização dos Estados Americanos) e a ONU (Organizações das Nações Unidas).


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