DA AGÊNCIA FOLHA

Três desembargadores e sete juízes suspeitos de desviar R$ 1,5 milhão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso foram condenados por unanimidade à pena máxima no julgamento de processo administrativo no CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Os magistrados terão que se aposentar compulsoriamente -as aposentadorias, diz o CNJ, podem vir a ser cassadas.
O caso será levado ao Ministério Público, para que seja exigida a devolução do dinheiro por meio de ação civil pública.
Entre os condenados, estão o atual presidente do TJ-MT, Mariano Travassos, e o desembargador José Ferreira Leite (ex-presidente do órgão).
Cinco magistrados, entre eles Travassos, disseram que a decisão é "injusta" e "política" e que recorrerão no Supremo Tribunal Federal. Quatro não foram encontrados.
A verba, desviada entre 2004 e 2005, teria beneficiado a entidade maçônica Grande Oriente de MT, da qual Leite, que presidia o TJ, era grão-mestre.


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