São Paulo, quarta-feira, 24 de março de 2004

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Reajuste não anula ganho, diz CEF

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O reajuste de preços das loterias da CEF (Caixa Econômica Federal), que começou a valer em novembro passado, não anulou o ganho obtido pela estatal com o desconto de 15% nos serviços prestados pela GTech, afirmou ontem o presidente do banco estatal, Jorge Mattoso.
A pergunta, feita pela senadora Heloísa Helena (sem-partido-AL), movimentou a equipe de diretores e assessores da CEF presentes ao depoimento do presidente da Caixa no Senado.
No início da noite, a Caixa ainda calculava o impacto do reajuste no contrato com a GTech. Por meio da assessoria de imprensa, a estatal informou que os pagamentos à multinacional caíram de R$ 56,8 milhões no período de janeiro e fevereiro de 2003 para R$ 44,8 milhões para igual período deste ano, depois da entrada em vigor do reajuste dos preços.
Aos senadores, Mattoso informou que o desconto obtido na renegociação do contrato teria significado uma redução de custos de R$ 43 milhões em favor da Caixa durante o período de 25 meses.
O contrato foi renovado em 8 de abril. No primeiro domingo de novembro do ano passado, entrava em vigor o reajuste de preços da Mega Sena e da Quina. A aposta mínima passou de R$ 0,50 para R$ 1,50 na ocasião. O preço estava congelado havia oito anos.


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