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Reajuste não anula ganho, diz CEF
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O reajuste de preços das loterias
da CEF (Caixa Econômica Federal), que começou a valer em novembro passado, não anulou o
ganho obtido pela estatal com o
desconto de 15% nos serviços
prestados pela GTech, afirmou
ontem o presidente do banco estatal, Jorge Mattoso.
A pergunta, feita pela senadora
Heloísa Helena (sem-partido-AL), movimentou a equipe de diretores e assessores da CEF presentes ao depoimento do presidente da Caixa no Senado.
No início da noite, a Caixa ainda
calculava o impacto do reajuste
no contrato com a GTech. Por
meio da assessoria de imprensa, a
estatal informou que os pagamentos à multinacional caíram
de R$ 56,8 milhões no período de
janeiro e fevereiro de 2003 para
R$ 44,8 milhões para igual período deste ano, depois da entrada
em vigor do reajuste dos preços.
Aos senadores, Mattoso informou que o desconto obtido na renegociação do contrato teria significado uma redução de custos
de R$ 43 milhões em favor da Caixa durante o período de 25 meses.
O contrato foi renovado em 8 de
abril. No primeiro domingo de
novembro do ano passado, entrava em vigor o reajuste de preços
da Mega Sena e da Quina. A aposta mínima passou de R$ 0,50 para
R$ 1,50 na ocasião. O preço estava
congelado havia oito anos.
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