São Paulo, sexta-feira, 24 de abril de 2009 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Otimismo, pessimismo
Na manchete otimista da Reuters Brasil ao longo do dia, "Concessão de crédito cresce pela primeira vez no ano". Destaque também no Valor Online, "Estoque de crédito dos bancos públicos dobra", segundo o jornal, "cumprindo ordem do governo". Nos textos, de outro lado, "mas a inadimplência voltou a subir".
Dias antes, a "Vanity Fair" explicou "Por que "Time" e "Newsweek" nunca serão "The Economist'". Para começar, "elas não entendem o que é a "Economist'", com seus "fatos essenciais" e interpretação "significativa", sobretudo para "a turma do dinheiro". "MY HOUSE, MY LIFE" O correspondente da "Time" foi até Guarulhos, São Paulo, para relatar longamente "O programa de estímulo do Brasil, com um teto (e quatro paredes)", o Minha Casa, Minha Vida. Ontem também, na manchete do jornal "Agora", "José Serra se recusa a aderir ao pacote da casa com desconto de Lula". GIGANTE SINGULAR Já o correspondente da "Newsweek" publicou que "Lula está construindo um gigante regional singular", único, e "nenhum governo foi tão determinado como o de Lula em estender o alcance internacional do Brasil". HORA DO BRASIL Em seu editorial sobre a Cúpula, a "Economist" saúda "Um novo começo nas Américas", nota que "Obama balançou a cenoura para Cuba e Venezuela" e ressalta que é "hora de Brasil e outros mostrarem o porrete" (stick). "É esperança vã, mas seria bom se o Brasil agora denunciasse quem se oculta no antiamericanismo como pretexto para seu autoritarismo". "RACIALISMO" Sobre a Cúpula, a "National Review", porta-voz da direita nos EUA, atacou Obama pela "identificação racialista" com Chávez e Lula. Cobrou que "transcenda raça". "DAMA DE FERRO" O francês "Le Monde" publicou ontem um longo perfil-apresentação de Dilma Rousseff, "A dama de ferro, os pés no barro", escrito por Jean-Pierre Langellier e que a BBC Brasil espalhou pelos sites daqui. Sua eleição seria um "acontecimento duplamente simbólico e lisonjeiro para a democracia brasileira", porque "Dilma representa um mulher pela primeira vez presidente, oito anos depois da eleição de um operário". Seu "defeito" seria nunca ter participado de uma eleição, o que ela contorna com "os pés no barro", em esforço para se tornar conhecida no país. PODER À MOSTRA
Pela delegação estrangeira, falou o almirante Júlio Soares de Moura Neto, comandante da Marinha brasileira, que "parabenizou Hu Jintao pelo encontro e expressou sua apreciação pelo esforço de construir um oceano harmonioso". Em outra reportagem do "China Daily", elogiou a Marinha chinesa pela "transparência tão surpreendente quanto a sua modernização". Por outro lado, o enunciado da americana AP foi "China põe à mostra seu poder naval". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Deputados paulistas preferem Miami e Paris Próximo Texto: Marco Aurélio critica conduta de Barbosa e Mendes Índice |
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