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OUTRO LADO
Advogado espera acesso a acusação para fazer defesa
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A defesa do empresário
Lourenço Rommel Peixoto
afirmou ontem que seu
cliente não conhece as acusações que pesam sobre ele.
Segundo o advogado Marcus Paiva, o empresário se
apresentou espontaneamente à polícia "tão logo
soube da ordem de prisão".
Paiva afirmou que a defesa
ainda não pedirá um habeas
corpus para Peixoto, por falta de acesso às acusações. "A
pessoa é acusada, a mídia toma conhecimento, mas o
preso e os advogados não
têm a possibilidade de ver o
que é a acusação. Então, só
mediante à acusação é que
surge a defesa."
Questionado sobre o suposto envolvimento de Peixoto em fraudes no Ministério da Saúde, o advogado
afirmou que não iria falar
sobre o que tinha discutido
com o seu cliente. "Eu não
vou adiantar absolutamente
nada acerca da defesa, justamente em respeito à própria
defesa", disse.
Segundo Paiva, não houve
um acordo com a Polícia Federal para a apresentação de
Peixoto. "Quando surgiu a
ordem de prisão, tão logo
soube, ele se apresentou espontaneamente."
O advogado de Jaisler Jabour de Alvarenga, que não
quis se identificar, não falou
sobre a prisão do seu cliente.
A PF pediu a prorrogação
da prisão temporária de 11
pessoas. Está em estudo pedir à Justiça a conversão da
prisão temporária -por
cinco dias, renováveis por
igual período- em preventiva, para que a detenção seja
por mais tempo.
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