São Paulo, segunda-feira, 24 de maio de 2004

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OUTRO LADO

Advogado espera acesso a acusação para fazer defesa

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A defesa do empresário Lourenço Rommel Peixoto afirmou ontem que seu cliente não conhece as acusações que pesam sobre ele. Segundo o advogado Marcus Paiva, o empresário se apresentou espontaneamente à polícia "tão logo soube da ordem de prisão".
Paiva afirmou que a defesa ainda não pedirá um habeas corpus para Peixoto, por falta de acesso às acusações. "A pessoa é acusada, a mídia toma conhecimento, mas o preso e os advogados não têm a possibilidade de ver o que é a acusação. Então, só mediante à acusação é que surge a defesa."
Questionado sobre o suposto envolvimento de Peixoto em fraudes no Ministério da Saúde, o advogado afirmou que não iria falar sobre o que tinha discutido com o seu cliente. "Eu não vou adiantar absolutamente nada acerca da defesa, justamente em respeito à própria defesa", disse.
Segundo Paiva, não houve um acordo com a Polícia Federal para a apresentação de Peixoto. "Quando surgiu a ordem de prisão, tão logo soube, ele se apresentou espontaneamente."
O advogado de Jaisler Jabour de Alvarenga, que não quis se identificar, não falou sobre a prisão do seu cliente.
A PF pediu a prorrogação da prisão temporária de 11 pessoas. Está em estudo pedir à Justiça a conversão da prisão temporária -por cinco dias, renováveis por igual período- em preventiva, para que a detenção seja por mais tempo.


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