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Empresária nega ter
falado em adulteração
DA AGÊNCIA FOLHA
DA REPORTAGEM LOCAL
A empresária Rosângela Gabrilli e seu irmão Luiz Alberto Gabrilli Neto, sócios da Expresso Guarará, devem enviar hoje um ofício
à CPI de Santo André para que sejam divulgados à imprensa a íntegra de seus depoimentos. Os dois,
que são testemunhas de acusação
do Ministério Público e depuseram em 26 de junho, querem "evitar deturpações quanto ao conteúdo de suas declarações".
Em nota divulgada ontem, eles
afirmam que, "em face dos acontecimentos e principalmente em
referência à questão "catracas",
passamos às mãos da imprensa o
depoimento da sra. Gabrilli, demonstrando que, em momento
algum, a mesma declara qualquer
violação da catraca".
Segundo a assessoria dos Gabrilli, os vereadores lhes enviaram as
transcrições. A assessoria enviou
à Folha, por fax, a página 16 do
depoimento. O timbre da Câmara
Municipal de Santo André aparece no alto da página. Está sublinhada uma pergunta do então
presidente da CPI, José Montoro
Filho (PT): "Como era essa taxa
cobrada na catraca?". A resposta
de Rosangela: "Não tem nada na
catraca. A tarifa é uma só. (...) Na
catraca a gente não tira nada".
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