DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Candidatas da oposição à Prefeitura de Porto Alegre criticaram as declarações da governadora Yeda Crusius (PSDB-RS), que responsabilizou seus antecessores no cargo pelas suspeitas de corrupção no Detran.
Anteontem, a tucana disse que, desde 1997, existem relatos de desvios no órgão. Desde então, o Estado foi governado por Antônio Britto (então no PMDB), Olívio Dutra (PT) e Germano Rigotto (PMDB).
"A governadora sempre foge das suas responsabilidades no que trata de improbidade administrativa no governo", disse Maria do Rosário (PT).
Em 2007, operação da PF prendeu 13 pessoas suspeitas de desviarem R$ 44 milhões do Detran.
Manuela D'Ávila (PC do B) reagiu com ironia. "A governadora levou praticamente um ano e meio para ter uma carta de compromisso com a ética."
Aliado de Yeda, o prefeito José Fogaça (PMDB) evitou polemizar. Nelson Marchezan Jr. (PSDB) disse que Yeda reduziu os repasses às fundações.
Os candidatos à prefeitura participaram ontem de um debate organizado pela Federação das Associações Comerciais do RS.
Ontem, Yeda justificou ao TCE-RS, a compra da casa onde vive. Disse que vendeu dois imóveis e um carro para comprar a casa, em 2006. O TCE decidirá se vai apurar a evolução patrimonial dela. A compra (por R$ 750 mil) foi alvo de pedido de apuração.


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