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PFL estimula discursos mais agressivos
RAQUEL ULHÔA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O PFL, aliado estratégico da
campanha do presidenciável Ciro
Gomes (PPS-PDT-PTB), incentiva o estilo agressivo que caracteriza os discursos do candidato. A
começar pelo presidente nacional
do partido, senador Jorge Bornhausen (SC), para quem Ciro é
que está sendo atacado pelos adversários e ""não deve levar desaforo para casa".
""Ele já disse muita coisa que eu
gostaria de ter dito. Nessa agressividade, estou muito com ele. O
Ciro tem de responder [aos ataques" à altura", disse Bornhausen.
O ex-senador Antonio Carlos
Magalhães (PFL-BA), candidato
ao Senado, acha que Ciro poderia
subir ainda mais o tom dos ataques, principalmente contra o
presidenciável do PSDB, José Serra. ""O Ciro está sendo muito generoso, porque até agora não falou em Ricardo Sérgio", disse.
Ex-diretor do Banco do Brasil e
ex-caixa de campanha de Serra,
Ricardo Sérgio foi acusado pelo
ex-senador de cobrar propina para favorecer grupos empresariais
durante leilão de privatização de
empresas de telefonia.
ACM defendeu a atitude de Ciro
em um programa de rádio em Salvador, no qual chamou de ""burro" um ouvinte. O programa de
Serra no horário eleitoral gratuito
transmitiu a imagem do candidato fazendo a declaração. O próprio ex-senador acompanhava o
candidato na emissora.
Por causa do ataque a Ciro no
programa, Bornhausen acusou
Serra de, sem votos, agir como
""laranja" do candidato petista,
Luiz Inácio Lula da Silva.
Articulações
Bornhausen afirmou que o partido já começa as articulações para o segundo turno, apostando na
disputa entre Ciro e Lula. O pefelista afirmou que não espera novas adesões do partido nos Estados à campanha de Ciro para o
primeiro turno. O Maranhão pode ser exceção.
Na próxima segunda-feira, o
comitê da Frente Trabalhista discutirá em Brasília soluções para as
dificuldades que o PFL enfrenta
no Maranhão para apoiar Ciro e
no Piauí para, pelo menos, permitir que o palanque do candidato
Hugo Napoleão (PFL) deixe de
ser exclusivo de José Serra.
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