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São Paulo, domingo, 24 de agosto de 2003

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OUTRO LADO

Tribunal alega ter seguido decisão do TCU

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente interino do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ministro Vantuil Abdala, disse que o órgão seguiu rigorosamente a orientação estabelecida pelo TCU (Tribunal de Contas da União) quando decidiu absorver em seu quadro os 66 servidores.
"Só baixamos essa resolução depois que o TCU decidiu duas vezes em sessão plenária. Se o TCU mudar o seu entendimento, nós voltaremos atrás, mas esperamos que mantenha."
Vantuil Abdala e o ministro Luciano Castilho, também ouvido pela Folha, disseram que o ato administrativo do TST foi reforçado por uma recente decisão da Justiça Federal em Brasília que beneficiou uma servidora não contemplada antes. Porém eles reconheceram que a sentença ainda pode ser revista pelas instâncias superiores.
O tribunal negou que tenha transformado cargo em comissão em cargo efetivo, porque o TCU teria consagrado o entendimento pelo qual os servidores contratados com base no decreto do governo Geisel (nš 77.242) ocupariam "empregos públicos", o que garantiria a transferência para o regime jurídico único, instituído por lei de 1990.
O TST informou ainda que a situação dos servidores contemplados por sua resolução seria idêntica à do grupo de funcionários do TRT de Brasília, beneficiado pela decisão do TCU.
Para o TST, o fato de os servidores terem carteira assinada e contrato por tempo indeterminado é suficiente para caracterizar o vínculo com o serviço público.
"Nós, da Justiça do Trabalho, não podemos negar a existência de vínculo em um caso como esses, porque cansamos de reconhecer que ele existe nos casos que julgamos", declarou.


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