São Paulo, quarta-feira, 24 de agosto de 2005

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Valdemar e tucano batem boca na CPI sobre crescimento de PL e PSDB

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA

Contrariando o tom adotado pela maioria dos que depõem à CPI, Valdemar Costa Neto reagiu quando acuado pela oposição.
Ao ser questionado sobre a causa do inchaço do PL, que passou de 26 deputados federais eleitos para 49, o presidente do partido e ex-deputado perguntou se seria o "mensalão" a razão do crescimento da bancada do PSDB durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
O deputado Júlio Redecker (PSDB-RS) levantou a questão: "As maiores liberações [de dinheiro de Marcos Valério] são no início da legislatura, quando houve um incremento na sua bancada. Como o senhor explica isso?".
Valdemar sacou uma tabela e respondeu com uma pergunta: "Como o PSDB, que tinha 65 deputados em 1995, passou para 97 em 1997? Foi com o "mensalão'?".
Redecker então deu uma resposta que arrancou manifestações de deboche na sala da CPI, onde estavam vários assessores do PL. "Muitas pessoas naquela oportunidade queriam participar do PSDB e foram participar. É diferente do seu caso", afirmou, completando: "Peço que a claque não se manifeste".
Ao retomar a palavra, Valdemar atacou o tucano: "Quero dizer que sempre admirei muito o trabalho do senhor e estou surpreso com a maneira violenta como me inquiriu. O senhor, que foi presidente da juventude do PDS do Paulo Maluf, não podia me inquirir dessa maneira". (RB E SN)


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