São Paulo, quarta-feira, 24 de agosto de 2005 |
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DEPOIMENTO DE BURATTI O fato de ter classificado como "delirante" o depoimento do ex-secretário de Ribeirão Preto Rogério Buratti ao Ministério Público Estadual não causará danos às investigações sobre o suposto envolvimento do ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, em irregularidades, disse Tarso Genro. Ele afirmou que sua crítica foi direcionada à atitude dos promotores que apuram o caso. Eles divulgaram o teor das acusações contra o ministro da Fazenda enquanto ainda interrogavam Buratti. "Tanto é verdade que, indiferentemente do juízo, se é legal ou não [divulgar declarações no decorrer do depoimento], afirmei que tudo deve ser apurado. Isso não impede nenhum tipo de investigação." Confrontado com a afirmação de que, no início da crise, as declarações e acusações do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) também eram classificadas como "delirantes" -e que, depois, muitas foram sendo confirmadas-, Tarso afirmou que não se referiu ao mérito do depoimento, e que tudo deveria ser analisado como um fato político, e não isoladamente: "O cidadão está depondo em delação premiada, portanto, negociando a redução da sua pena. No meio do depoimento, um promotor sai da sala e faz uma acusação direta. Isso me pareceu muito equivocado", afirmou o presidente do PT. "Você não pode isolar o fato, não pode separar os fatos para favorecer determinados raciocínios. Se a acusação ao ministro for comprovada, deixa de ser delírio", afirmou. Texto Anterior: Economia Próximo Texto: Governo ambíguo Índice |
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