São Paulo, domingo, 24 de setembro de 2006

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Investigação abre crise na Promotoria

DO ENVIADO A CURITIBA

Além de agitar a campanha eleitoral no Paraná, o "caso Rasera" abriu uma crise no Ministério Público do Estado. O estopim foi uma declaração do procurador-geral de Justiça, Milton Riquelme de Macedo, veiculada no horário eleitoral de Roberto Requião, desvinculando totalmente as atividades de Delcio Rasera do governo.
"Não se verificou nas atividades particulares do de espionagem nenhuma participação de qualquer órgão governamental", disse ele na TV. O julgamento, por parte do chefe do Ministério Público, de um caso que ainda está sob investigação da própria instituição que comanda gerou pesadas críticas ao procurador-geral.
A Associação do Ministério Público do Paraná cogita levar o caso ao Colégio de Procuradores. A OAB-PR disse que a posição de Riquelme constitui improbidade administrativa e que ele deve responder ao Conselho Superior do Ministério Público. Riquelme foi nomeado por Requião, mas não foi o mais votado na eleição.


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