São Paulo, quarta-feira, 24 de setembro de 2008 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Venda difícil
Fed e Tesouro "avisam de conseqüências funestas", na manchete on-line do "Washington Post", à tarde. "Cobram ação urgente", no "Wall Street Journal". "Empurram" o Congresso, no "Financial Times".
ADEUS, GEORGE W. BUSH O presidente dos EUA fez seu último discurso na ONU e "assegurou líderes quanto à economia", no destaque do "NYT". Mas ele mal citou a crise, ressaltou o "WP", antes priorizando "seus temas familiares" de terrorismo e da "promoção da liberdade". De resto, observou o "NYT", serviu para "photo-ops" de Sarah Palin com aliados como o afegão Hamid Karzai e o colombiano Álvaro Uribe. Na manchete da Reuters Brasil e em despachos pelo mundo, "Lula lamenta discurso", por fugir da crise. RECONSTRUÇÃO Em despacho por todo lado nos EUA, a Associated Press destacou que o presidente do Irã "responsabiliza os EUA pelo colapso do mercado". Dos discursos, como a britânica Reuters, a agência americana selecionou Nicolas Sarkozy e Lula, que cobraram reforma do regime financeiro global para, respectivamente, "reconstruir o capitalismo" e conter a "angústia de povos inteiros". A chinesa Xinhua ressaltou o brasileiro. E OS POPULISTAS Por aqui, Lula foi manchete por todo lado, sob enunciados como "Só política combate a crise financeira, diz Lula", no UOL, e até "Lula acusa ricos de nacionalismo populista", no Terra e na BBC Brasil. Esta última, como a chinesa Xinhua, deu atenção especial a uma citação do economista Celso Furtado pelo brasileiro, dizendo ser "inadmissível que os lucros dos especuladores sejam sempre privatizados e as perdas, socializadas". AMERICAS SOCIETY
SEM AFINIDADE COM A AMÉRICA
"LA CRISE? DEMANDEZ À BUSH"
As tiradas de Lula ecoam mundo afora. "Que crise?
Vai perguntar para o Bush", da semana passada, foi parar ontem no francês "Le Monde", ressaltando o prognóstico lulista de que seria pequeno o efeito da crise no país.
A crise afasta até colunistas como o conservador George F. Will do republicano John McCain. Pela reação de dias atrás, quando pediu a queda do presidente da comissão de valores mobiliários, foi comparado à rainha de "Alice no País das Maravilhas". No título, "McCain perde a cabeça". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Nova Iguaçu: Funcionários são detidos em campanha Próximo Texto: Procuradores: Entidade pede à OAB novo relator no caso Dantas Índice |
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