São Paulo, terça-feira, 24 de outubro de 2006 |
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BASTIDORES ORELHÃO A campanha de Geraldo Alckmin suspeita que Lula foi auxiliado por um ponto eletrônico no ouvido durante o debate de ontem. A suspeita foi levantada por integrantes de seu staff de comunicação, postados bem em frente ao petista. Os tucanos pretendem pedir esclarecimentos à TV Record. PERSONAL TRAINERS Antes resistente a fazer simulação de perguntas e respostas antes dos debates, o presidente cedeu ontem e foi treinado por cinco colaboradores, incluindo o marqueteiro João Santana e as assessoras especiais Clara Ant e Míriam Belchior. O próprio Lula avalia que melhorou o seu desempenho. DE BRINDE Ao ouvir o petista dizendo ao tucano que defendeu Jutahy Magalhães Júnior, deputado federal do PSDB pela Bahia, o tucano paulista Silvio Torres comentou na platéia: "Leva ele para você". Jutahy -que integra o grupo de José Serra no PSDB- cobrou de Alckmin que ele apoiasse Jaques Wagner, governador eleito do PT, a fazer um bom governo na Bahia. ARQUIBANCADAS A militância petista assistiu ao debate em telão montado na rua lateral à entrada principal da Record. Enquanto alguns simpatizantes de Alckmin cantavam o jingle "não ao mensalão" na porta da emissora, duas kombis da coligação de Lula passavam com o velho "olê, olê, olê, olá" no último volume. Apesar dos impropérios, conviveram quase pacificamente. TORCIDAS Esquentou o clima na platéia nos últimos blocos. Após várias manifestações dos petistas, Tasso Jereissati, presidente da sigla tucana, protagonizou um dos momentos mais tensos entre os convidados ao berrar: "Cordão de puxa-sacos". Do lado adversário, Marta Suplicy provocava fazendo sinais para a primeira-dama, Marisa Letícia. Texto Anterior: Na TV: Debate tem audiência média de 17 pontos na Grande SP Próximo Texto: Gustavo Ioschpe: Involução Índice |
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