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Foco
Em sua primeira visita, rei jordaniano é recebido por Congresso quase vazio
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Nem mesmo a primeira visita do rei da Jordânia, Abdullah 2º, e de sua mulher,
Rania, ao Brasil foi capaz de
unir parlamentares em Brasília. No Congresso Nacional, apenas seis deputados e
cinco senadores, além dos
presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do
Senado, Garibaldi Alves
(PMDB-RN), acompanharam a visita do rei.
Durante o encontro, sem a
presença de Rania, Chinaglia
pediu desculpas pela "falta
de quórum" e explicou que
há eleição no próximo domingo, com grande parte dos
congressistas envolvidos em
campanhas.
O rei pediu ajuda aos poucos deputados e senadores
presentes para que o Brasil
fortaleça o trabalho de paz
entre Israel e Palestina e falou sobre a necessidade de
enfrentar as questões energéticas atuais. Esteve em
pauta também a necessidade
do acordo de livre comércio
negociado atualmente entre
o Mercosul e a Jordânia.
Antes de ir ao Congresso, o
casal foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da
Silva no Palácio do Planalto e
em almoço no Itamaraty. O
rei agradeceu a recepção calorosa, ressaltou a liderança
de Lula e falou que o país é
muito conhecido no Oriente
Médio pelo círculo diplomático, livros e esportes.
Os dois países assinaram
nove acordos de cooperação
em economia, turismo, cultura, ciência e outras áreas.
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