São Paulo, terça, 24 de novembro de 1998

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PF começa a investigar funcionários do BNDES

da Sucursal do Rio

Todos os funcionários com acesso à presidência do BNDES, inclusive contínuos, secretárias, faxineiros e outros subalternos serão investigados pelo delegado Rubens Grandini, designado pelo diretor-geral da PF, Vicente Chelotti, para descobrir a autoria das escutas telefônicas no banco.
Para a PF, os grampos foram feitos no prédio do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), no centro do Rio, possivelmente na própria presidência, no 11º andar. Reforça essa suspeita a conclusão do INC (Instituto Nacional de Criminalística), órgão da PF, de que os grampos ocorreram dentro do edifício.
A conivência de funcionários com os responsáveis pelo grampo é tida como bastante provável pela PF. De acordo com essa linha de investigação, os interessados pela escuta contrataram um detetive particular especializado em grampos, que, para conseguir colocar os equipamentos, teria subornado um ou mais funcionários da presidência ou que costumam frequentar o andar onde ela funciona.
Hoje, será instaurado na superintendência da PF no Rio o inquérito que investigará a escuta.



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