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TJs dizem ter enviado dados ao conselho
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA
DA REPORTAGEM LOCAL
O Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e dos Territórios (TJ-DF) informou ontem que prestou todas as informações solicitadas pelo
CNJ no dia 14 de dezembro
do ano passado, enviando os
respectivos comprovantes e
esclarecendo caso a caso.
Segundo a nota, nesses esclarecimentos o tribunal demonstrou que ao salário bruto foram somados valores
como "um terço de férias, assistência pré-escolar, auxílio
alimentação e cumprimento
de decisões judiciais".
Diz ainda que, por ser um
"Tribunal Federal, mantido
e organizado pela União,
conforme estabelecido na
Constituição Federal, sempre obedeceu aos limites
constitucionais quanto à remuneração de seus servidores e magistrados, até porque
suas contas são apreciadas e
aprovadas pelo Tribunal de
Contas da União".
Em nota, o presidente do
TJ de São Paulo, Celso Limongi, afirmou que o tribunal procedeu à "adequação
necessária" para observar o
limite do teto, reduzindo os
vencimentos de 75 juízes e
desembargadores.
O Estado é apontado como
um dos mais problemáticos
da Federação. Limongi sustenta que alguns valores,
mesmo que ultrapassem o
teto constitucional, não podem ser modificados porque
foram autorizados por leis
anteriores à decisão do CNJ.
O presidente do TJ de Mato Grosso do Sul, desembargador Claudionor Duarte,
declarou, por meio de nota,
que "foram prestadas as informações regulares solicitadas pelo CNJ, apresentando
estudo que demonstra que a
Constituição Federal garante aos magistrados o pagamento de verbas indenizatórias que já se encontravam
regulamentadas no Código
de Organização e Divisão Judiciárias do Estado".
O desembargador diz que
aguardará a decisão do CNJ
para, "se for o caso, adotar
também as medidas que entender convenientes".
O TJ do Rio Grande do
Norte informou que dos 28
servidores cujos salários superavam o teto apenas dois
permanecem com esses vencimentos porque obtiveram
liminares, inclusive em instâncias superiores.
Já a assessoria de imprensa do TJ de Minas Gerais disse que o órgão não se manifestaria porque o assunto está sob análise do conselho.
O TJ de Santa Catarina
também aguarda o pronunciamento do CNJ no dia 31. O
órgão diz que já informou ao
conselho o motivo de cada
um dos 114 magistrados ganhar acima do teto.
A Assessoria de imprensa
do TJ-AP informou que só se
posicionará após o retorno
do presidente do tribunal,
desembargador Raimundo
Vales, prevista para a próxima segunda-feira.
O tribunal do Mato Grosso
do Sul informou que já se enquadrou à resolução do CNJ.
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