São Paulo, sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

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Gestão FHC teve 3 grandes renegociações

DA REDAÇÃO

No governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) houve três grandes renegociações de dívidas com o setor agrícola. Uma após o tucano assumir, em 1995, outra em 1999 e a última em 2001.
Em 1995, o Tesouro Nacional assumiu R$ 7 bilhões de dívidas de agricultores. A opção do governo foi pela securitização, que é o repasse de títulos do governo a bancos credores, além de anistia de parte das multas por atraso. Foi concedido ainda prazo de sete a dez anos para quitação de débitos de até R$ 200 mil.
Quatro anos depois, foi aprovado no Congresso projeto da bancada ruralista de renegociação das dívidas agrícolas que deu desconto de 30% nos débitos de até R$ 50 mil. Dívidas superiores, até o limite de R$ 200 mil, tiveram desconto de 15%.
Em 2001, quando a dívida do setor com o governo atingia R$ 35 bilhões, os tucanos renegociaram cerca de R$ 19 bilhões. À época, foram revistos débitos relativos ao programa de securitização de créditos agrícolas, ao Pesa (Programa Especial de Saneamento de Ativos) e ao Funcafé. Novos prazos foram concedidos -alguns estendidos até 2025-, além de descontos.
Um ano depois, foi a vez de 241 mil pequenos produtores serem beneficiados, com o anúncio de renegociação de débito total de R$ 2,7 bilhões.


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