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memória
Gestão FHC teve 3 grandes renegociações
DA REDAÇÃO
No governo de Fernando Henrique Cardoso
(1995-2002) houve três
grandes renegociações de
dívidas com o setor agrícola. Uma após o tucano assumir, em 1995, outra em
1999 e a última em 2001.
Em 1995, o Tesouro Nacional assumiu R$ 7 bilhões de dívidas de agricultores. A opção do governo foi pela securitização, que é o repasse de títulos do governo a bancos
credores, além de anistia
de parte das multas por
atraso. Foi concedido ainda prazo de sete a dez anos
para quitação de débitos
de até R$ 200 mil.
Quatro anos depois, foi
aprovado no Congresso
projeto da bancada ruralista de renegociação das
dívidas agrícolas que deu
desconto de 30% nos débitos de até R$ 50 mil. Dívidas superiores, até o limite
de R$ 200 mil, tiveram
desconto de 15%.
Em 2001, quando a dívida do setor com o governo
atingia R$ 35 bilhões, os
tucanos renegociaram
cerca de R$ 19 bilhões. À
época, foram revistos débitos relativos ao programa de securitização de
créditos agrícolas, ao Pesa
(Programa Especial de Saneamento de Ativos) e ao
Funcafé. Novos prazos foram concedidos -alguns
estendidos até 2025-,
além de descontos.
Um ano depois, foi a vez
de 241 mil pequenos produtores serem beneficiados, com o anúncio de renegociação de débito total
de R$ 2,7 bilhões.
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