São Paulo, sábado, 25 de fevereiro de 2006

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OUTRO LADO

Senadora diz que as acusações vêm por perseguição política

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

A senadora Ana Júlia Carepa (PT-PA) divulgou nota afirmando que a CPI não comprovou participação de empresas do Safra Legal nas doações para sua campanha em 2004.
A petista também negou o envolvimento de seu ex-marido no esquema: "Os documentos levados à CPI atestaram que o gerente do Ibama em Belém, Marcílio de Abreu Monteiro, nunca assinou nenhuma autorização de desmatamento ou autorizou o transporte de madeira oriundo do programa".
Ela também negou recebimento de recursos de madeireiros na conta de sua assessora Maria Joana da Rocha Pessoa.
Por telefone, a senadora disse que as denúncias são perseguição política. "Quando o [presidente] Lula sobe nas pesquisas, infelizmente vêm as acusações. Calúnias eu já tenho muitas, mas vamos lá, porque meu couro já está curtido."
Francisco de Assis dos Santos Souza, o Chiquinho do PT, disse que sua campanha para prefeito de Anapu, em 2004, custou cerca de R$ 140 mil e foi custeada por madeireiros. Ele negou envolvimento no esquema apontado pela CPI.
Ele disse que as madeireiras usavam o adesivo "Empresa oPTante do Plano Safra Legal 2004" por conta própria.
Leivino dos Santos disse que não comentaria as denúncias. Elielson Farias não foi notificado pelo relatório, segundo informou o Ibama. A Folha não localizou Bruno Kempner nem Sílvio César Lima.


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