DA REDAÇÃO

Uma pessoa que dorme de três a quatros horas por dia. Começa sua rotina lendo notícias na internet e respondendo e-mails. Às 7h, inicia os contatos com assessores. Busca misturar hobby com trabalho e se diverte ministrando aulas. No fim de semana, descansa em seu chalé no Lago Norte, área nobre de Brasília. Para aguentar esse ritmo, toma guaraná da Amazônia. "Nenhum outro estimulante." Esse é Gilmar Mendes, por ele mesmo.
Com doutorado em direito do Estado pela Universidade de Münster (Alemanha), o ministro do STF diz que está condenado a ler livros da área jurídica. "Estou tentando me impor para ler algo diferente desse meu universo, mas nem sempre consigo." O último livro que leu fora dessa esfera foi "Império à Deriva", de Patrick Wilcken.
Como presidente do STF, participa das sessões duas vezes por semana e viaja com frequência para solenidades e debates. Nos últimos 15 dias esteve no Rio, em São Paulo, no Amapá e no Acre.
Diante da afirmação de que sua agenda faz inveja à da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), Mendes disse em tom de brincadeira: "É porque nós dois somos candidatos a presidente".


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