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OUTRO LADO
Outro sócio da empresa afirma ter feito doação
DA SUCURSAL DO RIO
Indicado pelo pré-candidato
do PMDB à Presidência Anthony Garotinho para falar sobre as contribuições, o secretário-geral do Diretório do
PMDB no Rio, Carlos Alberto
Muniz, disse desconhecer que a
Virtual Line tivesse um presidiário como sócio.
De acordo com Muniz, a empresa cumpriu a legislação em
vigor. Ele disse que iria averiguar se na composição societária da Virtual Line aparece José
Onésio Rodrigues Ferreira.
A Folha tentou ouvir Garotinho sobre o assunto. Ele não
quis dar entrevista. Sua assessoria recomendou que, além
do secretário-geral, fosse procurado o empresário Luiz Antônio Motta.
O empresário disse que em
agosto do ano passado adquiriu 95% do capital da Virtual
Line, até então estipulado em
R$ 4.000.
Com a compra, Motta disse
que elevou esse capital para R$
40 mil. Os outros 5% continuaram em poder de José Onésio
Rodrigues Ferreira, afirmou. A
então mulher dele, Sarajane
Aparecida Luz Costa, deixou a
sociedade, segundo Motta.
Motta afirmou que em março
deste ano conseguiu "uma pessoa de confiança" para assumir
o lugar de Ferreira na sociedade. Seu novo sócio, Iranildo
Dias, adquiriu os 5% do detento. O registro da nova composição só ocorreu em 5 de abril,
segundo a Junta Comercial.
De acordo com dados do site
de Garotinho, a doação dos R$
50 mil aconteceu em 17 de fevereiro, quando Ferreira ainda
era sócio.
Motta disse que o dinheiro
foi todo doado por ele.
"Eu doei os R$ 50 mil", afirmou.
(SERGIO TORRES)
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