São Paulo, sexta-feira, 25 de abril de 2008

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Casa Civil adia conclusões sobre o dossiê

Sindicância interna ganha mais um mês para concluir investigação; Dilma fala no Senado dia 7 de maio

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Responsável por coordenar a confecção do dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, assina a portaria que prorrogou até 26 de maio o prazo da investigação interna aberta no mês passado para apurar o vazamento de informações da pasta.
Erenice assina o ato publicado na edição de ontem do "Diário Oficial" da União como ministra interina da Casa Civil, posto que ocupa até o retorno de Dilma Rousseff do exterior.
A comissão de sindicância, instalada em decorrência da publicação, pela revista "Veja", dos primeiros fragmentos do dossiê com gastos do ex-presidente tucano e sua mulher, Ruth Cardoso, esgotou anteontem o prazo inicial de 30 dias para apresentar conclusões e sugerir penalidades.
O adiamento ocorre na véspera em que Dilma é aguardada no Senado para ser questionada sobre o dossiê. Ela foi convocada pela Comissão de Infra-estrutura para falar sobre as obras do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), mas será pressionada pela oposição para falar sobre o uso de cartões corporativos pelo governo federal. A audiência, que seria dia 30, foi remarcada ontem para o dia 7 de maio.
Além da sindicância interna, a Polícia Federal abriu inquérito depois que a Folha publicou que parte do dossiê saiu pronto do Planalto. Na ocasião, Dilma reconheceu que o viés político presente na organização das tabelas não seria compatível com uma simples coleta de dados.


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