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Casa Civil adia conclusões sobre o dossiê
Sindicância interna ganha mais um mês para concluir investigação; Dilma fala no Senado dia 7 de maio
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Responsável por coordenar a
confecção do dossiê com gastos
do ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso, a secretária-executiva da Casa Civil,
Erenice Guerra, assina a portaria que prorrogou até 26 de
maio o prazo da investigação
interna aberta no mês passado
para apurar o vazamento de informações da pasta.
Erenice assina o ato publicado na edição de ontem do "Diário Oficial" da União como ministra interina da Casa Civil, posto que ocupa até o retorno
de Dilma Rousseff do exterior.
A comissão de sindicância,
instalada em decorrência da
publicação, pela revista "Veja",
dos primeiros fragmentos do
dossiê com gastos do ex-presidente tucano e sua mulher,
Ruth Cardoso, esgotou anteontem o prazo inicial de 30 dias
para apresentar conclusões e
sugerir penalidades.
O adiamento ocorre na véspera em que Dilma é aguardada
no Senado para ser questionada sobre o dossiê. Ela foi convocada pela Comissão de Infra-estrutura para falar sobre as
obras do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), mas será pressionada pela oposição
para falar sobre o uso de cartões corporativos pelo governo
federal. A audiência, que seria
dia 30, foi remarcada ontem
para o dia 7 de maio.
Além da sindicância interna,
a Polícia Federal abriu inquérito depois que a Folha publicou
que parte do dossiê saiu pronto
do Planalto. Na ocasião, Dilma
reconheceu que o viés político
presente na organização das tabelas não seria compatível com
uma simples coleta de dados.
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