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Para deputados, valor é "impossível"
de ser defendido
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Apesar de a Executiva Nacional do partido ter fechado
questão a favor de R$ 260 para
o salário mínimo, cerca de 30
deputados federais da ala mais
à esquerda do PT -a bancada
é composta por 90 deputados- dizem que defender esse
valor é "impossível". Eles se
reúnem hoje na Câmara para
traçar uma estratégia.
O primeiro passo vai ser procurar deputados de outros partidos da base aliada para pressionarem juntos o governo. Os
petistas esperam ainda obter o
apoio do presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP).
"Estamos dizendo que R$
260 é impossível, essa é a palavra de ordem. Queremos uma
interlocução direta com o presidente Lula e a área econômica
para tentarmos mudar", disse a
deputada Maninha (PT-DF).
"É extremamente contraditório o Partido dos Trabalhadores definir que você não pode dar um pequeno passo no
sentido da distribuição de renda. Fechar questão é não nos
dar o direito de discutir", afirmou Chico Alencar (PT-RJ).
A votação da medida provisória que fixou em R$ 260 o valor do mínimo será na próxima
semana. Ela foi adiada depois
que os presidentes da Câmara e
do Senado, José Sarney
(PMDB-AP), foram derrotados
na votação da emenda que permitiria suas reeleições.
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