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ELEIÇÕES 2006/ DATAFOLHA
Vantagem de Alckmin cai 11 pontos na capital de SP
Tucano caiu na região metropolitana,
mas permaneceu estável no interior
44% dos eleitores do país
dizem que ofensiva do PCC
influirá na decisão do voto, e
16% acham que o presidente
Lula será o mais favorecido
DA REDAÇÃO
A vantagem do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB)
sobre o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) caiu três
pontos no Estado de São Paulo
após os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital). É
possível que o petista também
tenha sido beneficiado pelo
programa do PT no rádio e na
TV veiculado no último dia 22.
A queda do tucano foi muito
mais intensa na região metropolitana, epicentro dos atentados promovidos pela facção criminosa: a diferença diminuiu 11
pontos percentuais na capital
(Alckmin caiu de 47% para
41%, e Lula subiu de 30% para
35%) e 10 pontos na região metropolitana como um todo.
No interior do Estado, porém, onde o PCC se limitou a
promover rebeliões em presídios, o tucano oscilou apenas
um ponto para baixo (de 45%
para 44%), enquanto Lula caiu
três (de 34% para 31%). No total do Estado, Lula ficou estável, e Alckmin caiu três pontos.
Mas tanto Lula (30%) como
Alckmin (29%) são muito responsabilizados pela onda de
atentados: Alckmin lidera na
região metropolitana (33%
contra 31%), e Lula no interior
(29% contra 26%).
Impacto nacional
Em todo o país, 44% dos eleitores afirmam que a ofensiva
do PCC terá grande importância na definição do voto. A taxa
é mais alta no Sudeste (48%).
Na opinião de 16% dos eleitores, Lula será o candidato mais
beneficiado pela crise, seguido
de Alckmin (9%). O presidente
tem vantagem sobre o pré-candidato tucano em todas as regiões. Em São Paulo, o percentual de eleitores que acredita
que Lula será beneficiado pela
crise na segurança alcança 21%,
contra 13% que afirmam que o
tucano será o mais favorecido.
LEIA MAIS sobre a pesquisa
no caderno Cotidiano
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