São Paulo, sexta-feira, 25 de maio de 2007

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Prefeitos mandam caravanas aplaudir volta de Jackson Lago

ELVIRA LOBATO
ENVIADA ESPECIAL A SÃO LUÍS

O governador Jackson Lago (PDT) retornou ontem ao Maranhão e foi recebido por caravanas organizadas por prefeitos aliados. Parte dos manifestantes era de funcionários públicos, da capital e do interior.
Lago estava fora desde o começo da Operação Navalha, na qual foi acusado de ter recebido, por intermédio de dois sobrinhos, R$ 240 mil da construtora Gautama.
O governador anunciou a suspensão de dois contratos com a Gautama. O primeiro era de 2000, da gestão da ex-governadora Roseana Sarney, no valor de R$ 300 milhões, para duplicação da adutora Italuís, que abastece de água a capital. Ele já estava suspenso, por determinação do TCU (Tribunal de Contas da União), desde 2003.
O segundo contrato, para construção de 119 pontes, estava em andamento, e foi assinado pelo ex-governador José Reinaldo Tavares, aliado político de Lago. A empresa recebeu R$ 25,4 milhões do Estado no ano passado, e R$ 6,12 milhões na gestão de Lago.
Jackson Lago desembarcou no aeroporto do Tirirical, onde grupos de militantes o aguardavam com camisetas e adesivos atribuindo as acusações da PF a uma suposta artimanha do ex-presidente José Sarney. Para o deputado federal Sarney Filho, a associação subestima a inteligência do povo maranhense.
O governador prometeu que "a roubalheira acabou e, se não acabou, vai acabar agora. Vamos dar uma geral tem todos os contratos".
Durante o ato de apoio foram distribuídas cerca de 3 mil quentinhas, que, segundo o pessoal encarregado do evento, teriam sido pagas pelo PDT. O prefeito de Caxias, no sul do Estado, Humberto Coutinho, enviou 240 pessoas a São Luís, metade funcionários da prefeitura e o restante de movimentos sociais. Já o prefeito de Pindaré, Henrique Salgado, mandou 60 pessoas.


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