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Funai alega que é difícil fiscalizar áreas extensas
DA AGÊNCIA FOLHA
A Funai enfrenta dificuldades para fiscalizar terras
indígenas devido às grandes
extensões das áreas, mas não
é negligente, segundo seu
presidente, Márcio Meira.
À Folha Meira também falou que as ações na Justiça
acabam atrapalhando parte
das operações da fundação,
mas diz que isso "faz parte
do Estado democrático".
"Muitas vezes [a protelação
na Justiça] pode acentuar situações de conflito", diz.
No dia 9 de abril, o Supremo Tribunal Federal, acatando pedido do governo de
Roraima, suspendeu com
uma liminar uma operação
da Polícia Federal para retirada de arrozeiros da terra
indígena Raposa/Serra do
Sol, já homologada.
Outro problema enfrentado pela Funai, segundo o
presidente da fundação, é a
reincidência dos invasores
de terras indígenas, como
madeireiros e garimpeiros,
que acabam voltando para as
áreas após ações de retirada.
O acesso às terras, que somam 12,5% do território nacional, também é citado pelo
presidente como um entrave. "Temos um território
muito grande. As áreas indígenas são distantes geograficamente. Temos que fazer
planejamentos para as operações", afirma.
(FB e JER)
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