São Paulo, segunda-feira, 25 de maio de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Temer nega uso de comissão para barganha com PT

DA REPORTAGEM LOCAL

O deputado federal Michel Temer (PMDB-SP), presidente da Câmara dos Deputados, negou que o partido esteja usando sua influência sobre a escolha dos nomes para os principais postos na CPI da Petrobras como moeda de troca para a obtenção de cargos na administração federal ou para forçar a definição de coalizões para as eleições estaduais de 2010.
"A CPI não tem absolutamente nada a ver com algum pleito do PMDB, o partido não está postulando nenhuma vaga. O PMDB já está compensado no governo, quando fez a coalizão programática, em um primeiro momento, e depois quando fez a coalizão administrativa. Temos seis ministérios, alguns cargos na administração direta e indireta, de modo que não há pleito do PMDB em relação à Petrobras", disse Temer no congresso estadual do PMDB paulista, realizado anteontem na capital.
"A orientação do PMDB e dos demais partidos, é fazer uma coisa muito séria, não é fazer algo de natureza meramente política", disse o congressista.
Temer afirmou que "como maior partido [do Senado], o PMDB terá a relatoria ou a presidência, disto não há dúvida. Mas isso não é porque o PMDB queira, é porque o regimento do Senado determina que os maiores partidos tenham a relatoria e a presidência".
No evento, o presidente estadual do PMDB, Orestes Quércia, manifestou seu apoio à candidatura do governador José Serra (PSDB) à Presidência em 2010. Já Temer disse: "Vamos ouvir o partido. No PMDB, sempre nós decidimos em convenção nacional. O que a convenção decidir, será o rumo que nós tomaremos".
(FLÁVIO FERREIRA)


Texto Anterior: Frases
Próximo Texto: "CPI é farol para mariposas", diz especialista
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.