São Paulo, quinta-feira, 25 de julho de 2002

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OUTRO LADO

Presidente de entidade nega irregularidades

DA REPORTAGEM LOCAL

A presidente da Occa, Maria Inês da Silva, afirmou ontem que as acusações de irregularidades no projeto são "inverídicas". Segundo ela, cerca de 1.500 crianças participam, todos os finais de semana, de atividades culturais e esportivas promovidas pela ONG.
"Estou indignada", disse Maria Inês, que confirmou ter trabalhado para o vereador Vicente Cândido. "Mas ele se desligou da Occa há muito tempo e não participa de mais nada do que ocorre aqui", afirmou.
Segundo ela, o projeto "50 horas de cultura e esporte contra a violência urbana" tem 32 oficinas culturais. Os eventos ocorrem em uma praça do bairro ou no Centro de Convivência Natália Pedroso, com a autorização da Prefeitura de São Paulo.
"A pessoa que faz a suposta denúncia participou do nosso projeto por cerca de um mês e sua saída já foi problemática", declarou ela.
O petista Vicente Cândido informou, por meio de sua assessoria, não ter mais nenhuma ligação com a ONG que fundou, apesar de o grupo ser presidido por uma ex-funcionária sua.
A assessoria declarou ainda que Vicente Cândido não teve acesso ao procedimento investigatório da Promotoria. O vereador não aceitou conversar por telefone com a reportagem.
A Enterpa afirmou, por meio de sua assessoria, não ter sido a única beneficiada com a contração emergencial e que a empresa não pode ser punida por ter doado dinheiro a uma organização cultural.
Com relação à aplicação efetiva da verba, segundo a empresa, isso cabe à própria beneficiada, no caso, a Occa.


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